A epidemiologia de doenças de plantas é o estudo de doenças em populações de plantas. Muito parecido com as doenças de humanos e outros animais, as doenças das plantas ocorrem devido a patógenos, como bactérias, vírus, fungos, oomicetos, nematóides, fitoplasmas, protozoários e plantas parasitas. Os epidemiologistas de doenças de plantas se esforçam para compreender a causa e os efeitos das doenças e desenvolver estratégias para intervir em situações em que possam ocorrer perdas de safra. Normalmente, uma intervenção bem-sucedida levará a um nível de doença baixo o suficiente para ser aceitável, dependendo do valor da safra.
A epidemiologia das doenças de plantas é frequentemente vista de uma abordagem multidisciplinar, exigindo perspectivas biológicas, estatísticas, agronômicas e ecológicas. A biologia é necessária para compreender o patógeno e seu ciclo de vida. Também é necessário para compreender a fisiologia da cultura e como o patógeno a está afetando adversamente. As práticas agronômicas freqüentemente influenciam a incidência de doenças para melhor ou para pior. As influências ecológicas são numerosas. Espécies de plantas nativas podem servir como reservatórios para patógenos que causam doenças nas plantações. Modelos estatísticos são frequentemente aplicados para resumir e descrever a complexidade da epidemiologia de doenças de plantas, de modo que os processos de doenças possam ser mais facilmente compreendidos. Por exemplo, comparações entre padrões de progresso de doenças para diferentes doenças, cultivares, estratégias de manejo ou configurações ambientais podem ajudar a determinar como as doenças de plantas podem ser melhor manejadas. A política pode ter influência na ocorrência de doenças, por meio de ações como restrições às importações de fontes onde ocorre uma doença.