A história diplomática do Vaticano começa no século IV, porém os limites do poder do papado evoluíram ao longo do tempo e séculos. Os papas, e as suas prerrogativas de poder temporal, lideraram uma grande parte da península italiana, incluindo Roma, por um milênio.
A justificativa histórica para este poder temporal reside na Doação de Constantino, uma falsificação pelo qual o imperador Constantino I havia dado primazia ao Papa Silvestre sobre as Igrejas Orientais e o Imperium (poder imperial) ao Ocidente. (o caráter apócrifo deste documento foi elaborado em 1442 pelo humanista Lorenzo Valla). Os territórios dos Estados Pontifícios, antecessor ao atual Vaticano, haviam sido doados em 756 por Pepino, o Breve, rei dos francos pela Doação de Pepino.