A história da Groenlândia, a maior ilha do mundo, é a história da vida sob as extremas condições árticas: uma capa de gelo cobre 84% do território da ilha, restringindo a atividade humana às costas. A Groenlândia era desconhecida da Europa até o século X, quando foi descoberta por vikings islandeses. Antes desse "descobrimento", a ilha já fora habitada por povos árticos, ainda que estivesse desabitada quando da chegada dos vikings: os ancestrais diretos dos modernos Inuit (anteriormente chamados esquimós) não chegaram à ilha até o ano de 1200. Os Inuit foram os únicos a habitar a ilha durante séculos, mas, lembrando a colonização viking, a Dinamarca reclamou a soberania sobre o território e o colonizou a partir do século XVIII. Obteve, assim, privilégios, tais como o monopólio comercial.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Groenlândia se separou de fato, tanto social como economicamente, da Dinamarca, aproximando-se mais dos Estados Unidos e Canadá. Depois da guerra, o controle da ilha voltou à Dinamarca, retirando-se seu status colonial, e apesar de a Groenlândia continuar sendo parte do Reino da Dinamarca, é autônoma desde 1979. A ilha é o único território que deixou a União Europeia, se bem que possua o status de estado associado.