Pequenas melhorias e estabilidade
A dança pode ser considerada a primeira manifestação do emocional humano e como qualquer manifestação cultural, dependendo de sua origem, usa linguagens diferentes. Assim como a folclórica relata exclusivamente a realidade de uma comunidade, outras como o Ballet Clássico e as danças modernas não conhecem fronteiras, são universais. Não se deve esquecer, contudo, que a dança dos camponeses da Europa foi o alicerce sobre o qual toda dança hoje, contemporânea, portanto está baseada.
A dança é a arte do movimento e da expressão, onde a estética e a musicalidade prevalecem.
Na sua forma elementar, a dança é a necessidade natural e instintiva do homem de exaurir, pela movimentação, um estado emocional.
De um improviso desordenado a uma forma disciplinada, a dança acompanhou a evolução do homem, aperfeiçoando-se à medida que ele se civilizava.
A dança – ciência ou arte – apresenta-se como o entendimento completo das possibilidades físicas do corpo humano, que permite exteriorizar um estado emocional latente (oculto, subentendido) pelo jogo de músculos, segundo as leis naturais do ritmo e da estética, que quer dizer “o sentimento da beleza na natureza, nos objetos e nas artes”. Sendo o corpo humano o instrumento da arte e da dança, é necessário discipliná-lo e desenvolvê-lo a fim de que atinja, por meio de movimentos harmônicos e coordenados, toda a plasticidade, pureza de linhas e expressão possíveis. Se o sentido da estética é indispensável a dança, a musicalidade e o ritmo são fundamentais.
É impossível dançar sem musicalidade e ritmo. Estes dois sentimentos atraem fortemente a criança que deseja estudar balé.
De um modo geral, a pratica da dança permite desenvolver e enriquecer as qualidades do homem no seu físico, na sua mente e na sua psique (a alma). A beleza corporal, a visão, a precisão, a coordenação, a flexibilidade, a tenacidade, a imaginação e a expressão são a essência do ensino da dança.